sábado, 6 de setembro de 2008

(...)

Quando eu te fujo e me desvio cauto
Da luz de fogo que te cerca,
oh! bela,Contigo dizes,
suspirando amores:“Meu Deus! Que gelo, que frieza aquela!”

Como te enganas! meu amor é chama
Que se alimenta no voraz segredo,
E se te fujo é que te adoro louco...
És bela – eu moço; tens amor – eu medo!

( Casimiro de Abreu )

Nenhum comentário: